No mês de novembro de 2013, este
grupo realizou uma pesquisa na cidade de São Paulo, com uma pequena amostra de
pessoas (40 pessoas) devido ao tempo restrito para o desenvolvimento desta. No
entanto, buscamos por meio destes e de outras pesquisas realizadas na cidade,
assim como reportagens, entender a percepção do morador quanto à qualidade do
meio ambiente na cidade e o que isso interfere em sua qualidade de vida. Abaixo
segue o questionário realizado, juntamente com os resultados obtidos.
De acordo com esta pesquisa,
podemos destacar algumas relações às quais analisamos, no entanto ela será
utilizada para discussões mais precisas neste blog, sempre com referência a
contaminação no meio ambiente e suas propostas de melhoras.
O principal a ser destacado nesta pesquisa é que a
maioria dos entrevistados classifica que a cidade possui de regular a péssimas
questões relativas ao meio ambiente, independente do sexo. No entanto, a faixa
etária mais insatisfeita com isso é a de 46 a 55 anos.
Como mesmo percebido pelos próprios cidadãos, o maior
vilão da qualidade do ar em São Paulo, são os veículos, e o problema é
intensificado pela falta de conscientização da população, juntamente com
ausência de políticas públicas efetivas.
Entre nossa analise, foi possível identificar que as
pessoas que possuem um maior costume de ir a zonas verdes, ou que vivem
próximas a estas, possui uma percepção melhor da cidade, pois todos os que
responderam que a sensação do lugar onde vive é muito agradável possuem essa
relação, e a maior parte dos que responderam ser agradável também.
Independente da faixa etária ou do sexo, as pessoas
gostariam de modificar a paisagem da cidade, e todas justificam dizendo que
gostariam que a cidade tivesse menos veículos, mais áreas verdes e para lazer,
que o transporte público fosse melhor, e também que tivesse menos lixo nas ruas
e mais lixeiras espalhadas pela cidade.
A maioria das pessoas classifica que a qualidade de vida
na cidade é de regular a péssima, pois justificam exatamente que é um
transtorno a correria da cidade, com difícil locomoção, além de passarem grande
parte do dia trabalhando e em condução, onde se torna a justificativa para
muitos de não sobrar “tempo” para frequentar áreas verdes e meias de lazer
oferecido pela cidade, o que impacta também em sua percepção quanto a qualidade
de vida.
Quando se trata de se mudar da cidade, a questão fica
dividida entre os que querem e os que não querem sair da cidade. As pessoas que
dizem não querer sair da cidade justificam que é por causa de laços familiares
ou de amizades, e que acreditam que a cidade possa mudar para melhor
futuramente, e possuem grandes esperanças quanto a isso. Já as pessoas que
querem sair da cidade são pelos motivos óbvios apresentados aqui. No entanto, o
que chama bastante atenção nesse ponto, é que 73,07% dos que querem mudar de
cidade, tem a faixa etária de 15 a 25 anos, mostrando que os jovens são os que
estão menos contentes em morar na cidade.
Quanto
à qualidade de vida, as pessoas que passam grande parte do dia em condução, e
que não estão satisfeitas com sua renda mensal, e que não possui tempo de ir a
áreas verdes, classificam que não possuem qualidade de vida. E grande parte das
pessoas que dizem ter qualidade de vida mora próximas ao seu trabalho ou a
áreas verdes, ou estão satisfeitas com sua renda mensal. Dessa maneira,
concluímos que diversos fatores influenciam na qualidade de vida, e entre eles
é o de meio ambiente, quanto a sua percepção do local.
Autores: Thais R. Monteiro; Pedro H. B. de Souza
Parabéns polas pesquisas. Seria muito bom mais informaçao sobre so pesquisados. Credes que existe maior calidade de vida nas cidades con menos transito?
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