viernes, 29 de noviembre de 2013

Áreas verdes em Santiago de Compostela


                As áreas verdes são espaços muito importante para as cidades, pois deixam-nas mais  bonitas, amenizam as temperaturas, contribuem com a redução do poluição, servem de abrigo para animais, etc.  Além disso,  nesses locais as pessoas podem contemplar, relaxar, descansar, realizar atividades de lazer e recreação e também praticar esportes. A relação dessas áreas com a qualidade de vida urbana é inquestionável, tendo em vista que contribuem nos aspectos físicos e mentais das pessoas.
                A cidade de Santiago de Compostela, pode ser considerada uma referência internacional devido ao seus mais de 1 milhão e meio de metros quadrados de espaços verdes públicos, podendo serem contabilizadas mais de 20 áreas, entre parques, jardins e passeios.  Estudos já revelaram que esses espaços são importantes por contribuem com a saúde física e mental, refletindo na qualidade de vida dos indivíduos . Bons locais para aliviar as tensões do dia-a-dia, não é mesmo?
                Em uma pesquisa realizada por nosso grupo com uma pequena amostra, foi possível descobrir quais áreas verdes de Santiago de Compostela são visitados pelos estudantes da Universidade de Santiago de Compostela - USC.  A partir dos dados foi possível observar as três áreas mais visitadas por esse público:

                De acordo com o mapa acima, a área verde mais frequentada corresponde ao Parque Alameda representado pelo número 1  com 58,09% de frequência; em segundo observamos as o Campus Sul, número 2, com 14,28% e em terceiro está o Parque Belvís, número 3, com 6,66%.  Os restante (20,97%), não representado, está distribuído entre outros 9 parques mencionados pelos estudantes. Confira, abaixo, algumas imagens:
Parque da Alameda

Campus Sul

Parque de Belvís



E em sua cidade, existem muitas áreas verdes? Costuma visitá-las?  Não deixei de comentar!

Para mais informações:

Autores: Pedro H. B. de Souza; Thais R. Monteiro

jueves, 28 de noviembre de 2013

Um pouco de ar puro, por favor!


            Um dos assuntos de grande repercussão das últimas décadas é sobre questões relacionadas ao meio ambiente. Entre suas diversas ramificações para discussão, está a de contaminação do ar, na qual ganhou grandes proporções de estudos e preocupação, após a década de 50. O contexto histórico envolvido nessa grande preocupação atual surge em Londres nos anos de 1950 após um trágico acidente em que milhares de pessoas morreram devido a sua alta concentração de poluentes atmosféricos (BÖHM, 1989).
            Segundo dados da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – poluente atmosférico é “toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos em legislação, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade” (CETESB, 2013a).
            A cidade de São Paulo é marcada pelo crescimento desordenado, na qual é uma das características das cidades atuais, onde seu desenvolvimento é além do previsto pelas autoridades. Dessa maneira, a cidade teve um alto crescimento industrial após a segunda guerra mundial. Esse crescimento fez com que as indústrias se instalassem pela Grande São Paulo e não se preocupassem com sua emissão de poluentes atmosféricos, se tornando um dos primeiros problemas ambientais da cidade (CETESB, 2013a).  
            Segundo dados do IBGE (2013) a Região Metropolitana de São Paulo, possui cerca de 18 milhões de habitantes. Diante de tantos problemas encontrados em uma megalópole, os ambientais que em determinados pontos não são tão visíveis, ficam momentaneamente esquecidos, ou não se enquadram entre as prioridades públicas (GERAQUE, 201-).
            Nosso grupo de investigação realizou uma pesquisa, com uma pequena amostra de pessoas da cidade de São Paulo*, pudemos constatar que somando as pessoas que disseram serem ruins ou péssimas questões relativas ao meio ambiente em São Paulo foi de 45,94%, e que outras 45% consideram regular, o que nos faz concluir que grande parte das pessoas pesquisadas não está satisfeitas com as questões ambientais da cidade. Nessa mesma pesquisa, 72% dos entrevistados apontaram que gostariam de modificar a paisagem da cidade, colocando mais áreas verdes, diminuindo a poluição em geral e diminuindo a frota de carros.
            A maior questão é como solucionar esses problemas?
            A pesquisa também apresenta que as pessoas consideram que as maiores ameaças da cidade são os carros e posteriormente a falta de conscientização dos seus habitantes. Sem dúvida os veículos automotores estão no topo dos maiores percussores de poluição atmosférica na cidade, isso pode ser constatado pelo relatório anual publicado pela CETESB este ano, referente ao ano de 2012, que é a empresa responsável por medir a qualidade do ar no estado (CETESB, 2013b). Neste relatório estão presentes dados referentes à frota veicular da cidade, onde consta que é composta por 6.728.161 veículos automotores, que é equivalente a 49% da frota do estado. Segundo a mesma fonte, esse alto número de veículos é responsável pela emissão para atmosfera de “138 mil t/ano de monóxido de carbono, 35 mil t/ano de hidrocarbonetos, 77 mil t/ano de óxidos de nitrogênio, 5 mil t/ano de material particulado e 9 mil t/ano de óxidos de enxofre. Desses totais, os veículos são responsáveis por 97% das emissões de CO, 77% de HC, 80% de NO x , 37% de SO x e 40% de MP” (material particulado).
            Quanto vale a nossa saúde? O que estamos fazendo com ela?
            Os números apresentados de poluentes liberados por esses veículos, ainda houve uma queda considerável, pois com ações do PROCOVE juntamente com políticas nacionais houve uma redução de monóxido de carbono liberada pelos veículos automotores, e atualmente existe a inspeção veicular feita pelo CONTROLAR, que verifica a condição desses veículos (GERAQUE, 2013).  

            A Cetesb separa a qualidade do ar em alguns índices que apresentam valores máximos de material particulado. A seguir é apresentada essa divisão.




Conforme nossa pesquisa, o Parque do Ibirapuera é o mais visitado, onde as pessoas buscam essas áreas verdes para se sentirem melhores, é como uma espécie de tratamento. No entanto, uma questão um tanto irônica, é que conforme os dados apresentados pela CETESB, à estação de coleta do ar do Ibirapuera foi a que apresentou maiores ultrapassagens do nível aceitável de MP distribuída no ar, contabilizando 78 ultrapassagens no ano de 2012, sendo 17 dela em estado de atenção.
            No mapa a seguir são apresentadas as estações que obtiveram maiores níveis de ultrapassagem de O3 no ano de 2012, sendo separadas em estado padrão (inadequada), e de atenção (Má).



São diversos os estudos que apresentam os prejuízos causados por toda essa poluição, que vão desde problemas para os seres humanos, animais, vegetação, solo, até aos próprios cofres públicos, que gasta R$ 31 milhões por ano com internações (ECODEBATE, 2013). Esses problemas ainda são geralmente intensificados no inverno, onde ocorre uma diminuição na quantidade de chuva, que é um fator meteorológico importante para a dispersão desses materiais particulados (UOL, 2013; CETESB, 2013b).
            Uma pesquisa realizada por Paulo Saldiva – coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da FMUSP –, Paulo Afonso de Andrade – engenheiro do Laboratório de Poluição Atmosférica da FMUSP -, e por Ubiratan de Paula Santos – médico pneumologista Incor - apresentada no programa Cidades e Soluções (vídeo 01 e 02), revela que uma pessoa ao chegar à cidade de São Paulo, em 20 minutos pode dobrar o nível de monóxido de carbono em seu corpo, além de inalar uma poluição cinco vezes maior do que a recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
            Anualmente morrem cerca de 4 mil pessoas na cidade, relacionadas a um conjunto de poluentes, ou que se intensificaram devido a exposição a eles. De fato isso é um imenso problema a saúde pública da cidade, e que deve ser solucionado emergencialmente, aliás, amenizando todos os tipos de poluição encontrado na cidade a expectativa de vida pode aumentar em até dois anos, seria interessante poder viver um pouco mais, não?
            A grande questão neste momento é como solucionar esse problema? Aliás, é algo que afeta diretamente a todos os residentes e visitantes da cidade. Que políticas públicas podem ser criadas? Que ações podem ser iniciadas? Como fazer a população se preocupar com isso? Enfim, é um assunto para grandes debates, aliás, uma cidade é composta por união de interesses.



Autores: Thais R. Monteiro; Pedro H. B. de Souza


* Resultado da pesquisa realizada com uma amostra da população residente de São Paulo, sobre meio ambiente e qualidade de vida, 2013.  


Bibliografia:
IBGE; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. <http://www.ibge.gov.br/home/>.
CETESB; Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, 2013a. <http://www.cetesb.sp.gov.br/ar/informacoes-basicas/20-historico>.
CETESB; Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Qualidade do ar 2012 do Estado de São Paulo, 2013b.
GERAQUE; Eduardo Augusto. Perigo no ar. Scientific American Brasil. <http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/perigo_no_ar.html>
 BÖHM; György Miklós. Poluição do ar em São Paulo. Saúde Total, 2013. <http://saudetotal.com.br/artigos/meioambiente/poluicao/sppoluicao.asp>
 ECODEBATE. Poluição do ar no Estado de São Paulo é 2,5 vezes maior que limites da OMS. EcoDebate: Cidadania & Meio Ambiente. Setembro, 2013. <http://www.ecodebate.com.br/2013/09/27/poluicao-do-ar-no-estado-de-sao-paulo-e-25-vezes-maior-que-limite-da-oms/>.  
UOL. Grande SP tem pior qualidade do ar em dez anos, diz Cetesb. Uol Notícias Meio Ambiente. Abril de 2013. <http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/04/23/grande-sp-tem-pior-qualidade-do-ar-em-dez-anos-diz-cetesb.htm> 


Vídeo 01 e 02




lunes, 18 de noviembre de 2013

Coñece o Mercado entre Lusco e Fusco


Todos os martes en Santiago de Compostela podemos achegarnos o mercado ecolóxico "Mercado do Lusco e Fusco" que se sitúa en Belvís, cerca das hortas que o concello puxo en mans dos veciños para practicar a agricultura sostible.



 Elaboración propia. 


O mercado comeza as seis da tarde, e podemos encontrar nel unha gran cantidade e variedade de produtos. Creo que é unha gran iniciativa, e por iso decidín visitalo, no mercado fun moi ben recibida e explicáronme moitas cousas, para que todo o mundo poida aprender tamén o creador do mercado, Lino Vilas Barbeito, concedeume unha entrevista, a cal expoño a continuación. 

Entrevista


- Como surxe a iniciativa de crear un mercado ecolóxico en Compostela?

Xurde en 2010 polo interese de consumidores concienciados que desexaban mercar productos da terra e ecolóxicos directamente ós seus productores. Estes xunto con uns poucos productore e co consentimento do concello crearon este mercado

Porque o mercado se sitúa en Belvís?

Foi a unica ubicación que o concello puxo a disposición do mercado. Ademáis é un lugar axardinado e cercano as hortas que o concello cedeu a habitantes de compostela.

Porque só se permite a venda de produtos ecolóxicos?

Foi a filosofia que se marcou dende o principio. En realidade tamén é unha forma de promocionar a agricultura ecolóxica e dar a garantia o consumidor deste mercado de que todo o producto é ecolóxico e que non existe de outra procedencia.

Que características se deben cumprir para poder vender no mercado?

En canto as cousas de horta e alimentación, que sexán obtidas polos propios productores. Ou sexa non se permite a reventa. Que sexan da agricultura local e por tanto sostible. No caso de productos que non se atopen aqui que sexan de comercio xusto.
Ca artesanía as condicións son semellantes. Os materiais deben ser respectuosos co medio e as pezas teñen que ter sido feitas polos propios artesáns. Tamén esta prohibida a reventa.


Ademais de verduras e hortalizas que mais produtos se poden comprar?

Alimentos precociñados, en conserva e licores. Tamén hai comercio xusto e artesania de diversos materiais.

Algún dos produtos que venden proceden das hortas de Belvís ou Fontiñas que o concello puxo a disposición dos veciños?

Non en principio ata o de agora non.


Pódense vender animais no mercado vivos ou mortos?

Vivos si. Son as mascotas dos consumidores que as traen con eles.

O mercado ten un horario pouco usual, porque?

Pensouse en facelo pola tarde para darlle oportunidade a moita xente que pola mañan, por mor dos seus estudios ou traballo non poden achegarse a praza de abastos.

O mercado tivo unha boa acollida, existe unha gran demanda?

Ten unha boa acollida sobre todo entre a xente que esta concienciada cos valores do mercado. Tamén dende hai uns meses moita outra xente esta coñecendo e achegandose a el.

Como se establece o prezo dos produtos?

É libre de cada posto. Sen embargo todos buscan ter unha referencia uns dos outros para ubicarse respecto ós consumidores.

Cree que os produtos do mercado presentan unha competencia para as vendas dos comercios de Compostela importante?

Non, non supoñen un volume tal que para a cidade de Santiago compitan con outros establecementos. E tampouco polo horario e a ubicación.

Que características presentan os compradores?

Hainos de moitos tipos. Xente nova concienciada cos productos ecolóxicos. Xente máis vella que lles gusta o producto caseiro. E últimamente os pais e as nais dos alumnos dos centros de ensino cercanos.

Existiu algún tipo de problemas entre os vendedores ou algún comprador?

En principio non hai constancia de problemas de esa indole. Os consumidores preguntan polos productos, sobre a súa orixe e sobre como se fan. É un proceso enrrequecemento mutuo.

As administracións publicas axúdanlles dalgún xeito?

En principio deixandonos facelo mercado, que non é pouco.

Que expectativas espera deste proxecto de cara o futuro?

Pensamos que co tempo se consolide e que, como veu pasando nos últimos meses, o mercado teña máis postos e por tanto sexa máis grande e atractivo.


 Elaboración propia

Moitas grazas Lino por concederme esta entrevista, e sobre todo por crear tan boa e valente iniciativa, a cal ofrece saída as persoas en paro e que encima axuda a comunidade a gozar dunha alimentación mais sana. Foi un pracer poder falar contigo. 

Déixovos ademais, uns enlaces onde podedes ver a actividade do mercado e recoméndovos visitalo, non vos arrepentiredes!

Facebook do Mercado entre Lusco e Fusco

Por último só me queda plantear, o mercado ecolóxico terá futuro nas cidades galegas? Podería supor unha gran competencia para as explotacións rurais prexudicando a venda dos seus produtos? Agardo as vosas opinións!

Nuria Lorenzo Ledo

viernes, 1 de noviembre de 2013

Hortas contra a ditadura do cemento.

O paisaxe urbano galego esta cambiando, faino de forma lenta pero contundente, pois as hortas urbanas son unha alternativa realista e sostible para a produción de verduras frescas. 
Nacen como obxectivo de fomentar o aproveitamento de determinados espazos para zonas de cultivo, xurdiron en Canadá e Australia e espalláronse polo mundo. Podemos atopar hortas en balcóns, terrazas, espazos públicos, xardíns ou áticos, e actualmente en calquera das cidades galegas. 
Na miña investigación centrareime nas hortas de Santiago de Compostela pero tamén nas do resto de Galicia e do mundo. 

Hortas de Belvis, Santiago de Compostela.

En Santiago de Compostela, o concello puxo en marcha un proxecto de hortas urbanas, é unha iniciativa social que pretende proporcionar a veciñanza de compostela, e en especial as persoas maiores, un xeito de ocupar o seu tempo de lecer e a vez manter a diversificación dos espazos públicos. 
Para poder dispoñer dunha parcela, e poder cultivala, débense cumprir os requisitos da normativa xeral publicada polo concello, e da que colgo o enlace a seguir.


No enlace, pódese consultar a documentación necesaria que hai que presentar para obtar a adxudicación dos terreos, teñen preferencia as persoas que residen na contorna das hortas, en especial as xubiladas, pero se hai moita demanda realizase un sorteo, e as listas dos solicitantes renóvanse binualmente coincidindo coa convocatoria da autorización.

Con respecto o uso das hortas, a normativa establece que; as arbores fronteiras so se poden plantar nos bordos da parcela e ocupando menos do 25% desta, non se permite o uso, cría ou explotación de animais, non se pode construír nin escavar pozos, debese contribuír ao mantemento das instalacións comúns, débense respectar os lindes establecidos por as autoridades, e no caso de querer cultivar de maneira ecolóxica o concello pode permitir certas instalacións como viveiros, e por último, na normativa, tamén se regulan as sancións en caso de incumprimento do estipulado na normativa. 

En conclusión, estes espazos constitúen unha saída para o entretemento, o mantemento e a saúde na cidade, xa sexan privados ou públicos, proporcionan un gran servizo a comunidade.  Acaso ti non pensas o mesmo?Son as hortas urbanas unha boa iniciativa? Seguireivos informando. 

Fontes: 


Autora: Nuria Lorenzo Ledo